quinta-feira, novembro 23, 2006

Mais fotos

Torcida e churrasco


Alguns momentos legais que o torneio proporcionou a atletas e familiares.

Agradecimento à LEXMARK

Atletas e organizadores desejam expressar seu agradecimento por mais uma oportunidade oferecida pela LEXMARK DO BRASIL para o desenvolvimento do esporte amador.
A entrega do troféu de INCENTIVO AO ESPORTE ao representante da empresa, Jair Teodoro, é a demonstração de nosso reconhecimento pela visão da empresa e pela generosidade com que tem agido durante os últimos cinco anos.

Campeões

Classe C

Gabriel e João Adriano fizeram a final da classe C.
Gabriel venceu por 2x1 em jogo equilibrado e de bom nível técnico.
Parabéns aos dois.

Feminino


Valéria foi a campeã e Larissa a vice. Na foto, Antônio entrega o prêmio para a esposa e Mirinha entrega para a filha.

Classe B

Kátia recebendo o troféu do Mateus, vice-campeão da Classe B. Posted by Picasa

Classe A

 
 Posted by Picasa

quarta-feira, novembro 22, 2006

Lições para a Vida!

Dias atrás, eu, meus sócios e o nosso grupo de professores, organizou um torneio infantil de tênis, onde o público alvo eram as crianças e adolescentes que estão a pouco tempo convivendo com o esporte e também para aqueles que já conhecem o tênis a mais tempo mas não disputam torneios oficiais da nossa federação. O objetivo o torneio era que a galerinha jogasse o maior número de partidas possíveis(dentro do nº de quadras cedidas pelo clube, é claro), confraternizasse com outras crianças, vibrassem com os sorteios dos brindes e se empanturrassem de pipoca.

Entre toda aquela criançada que estava participando do torneio(138 inscritos), haviam os familiares das crianças. Coloquei familiares no plural pois além de pais e mães, estavam presentes, avós, dindos, tios, primos, padrastos e etc. É muito legal ver o quanto de “família”, uma criança consegue movimentar. Claro que os mais compenetrados nos jogos, eram os pais. Alguns me chamaram a atenção mesmo no pouco tempo que tive para olhar os jogos.

Tinha pai que não queria que o filho de 9 anos ficasse jogando mini-tênis na quadrinha que deixamos montada durante todo o torneio pois poderia se cansar para o próximo jogo. Tinha pai que ficava na beira da quadra(quase dentro)dizendo para o filho respirar fundo e ficar calmo(quando ele mesmo não conseguia). Tinha pai que reclamava do professor do filho pois este não estava passando instruções para a criança(é proibido).Tinha pai(também quase dentro da quadra)que comentava com o filho o erro que ele havia cometido e o que deveria ter sido feito. Tinha pai que contava todos os pontos em voz alta e também dizia se a bola era boa ou fora. Vi até irmãos mais velhos, pedindo para os manos se concentrarem mais.

Como deu para notar, estes adultos acima, estavam um pouco longe do objetivo do torneio que era o das crianças se divertirem e gostarem cada vez mais de estar dentro de uma quadra de tênis. Desta maneira, longe de computadores, televisões e vídeos games, que tanto afugentam nossas crianças do esporte hoje em dia. Claro, ninguém é perfeito e se tratando de um filho, é muito difícil ser completamente racional.

Uma das nossas professoras(também psicopedagoga), uma vez me disse que os pais “erram por amor”. Concordo plenamente, mas acredito que deixar a criança tomar suas próprias decisões(dentro de um ambiente saudável e seguro), também é amar. Se a criança errou na contagem, se fica olhando para fora da quadra, se não marcou corretamente a bola, certamente isto a prejudicará no jogo e no futuro ela entenderá(se for orientada da maneira correta e com carinho)que se não repetir os mesmos erros, a chance de triunfar, será muito maior. Existe amor maior de um pai do que conseguir fazer que seus filhos sejam pessoas independentes, bem resolvidas e que enfrentarão os problemas que a vida apresentar de cabeça erguida? Pois é, esta lição pode iniciar em um simples torneio infantil de tênis.

Sabrina Giusto
Ex-jogadora profissional, uma das coordenadoras da equipe SMS Tênis/Sogipa, participante dos departamentos de capacitação de professores, infanto-juvenil e feminino da CBT.

Lições para a Vida!

Dias atrás, eu, meus sócios e o nosso grupo de professores, organizou um torneio infantil de tênis, onde o público alvo eram as crianças e adolescentes que estão a pouco tempo convivendo com o esporte e também para aqueles que já conhecem o tênis a mais tempo mas não disputam torneios oficiais da nossa federação. O objetivo o torneio era que a galerinha jogasse o maior número de partidas possíveis(dentro do nº de quadras cedidas pelo clube, é claro), confraternizasse com outras crianças, vibrassem com os sorteios dos brindes e se empanturrassem de pipoca.

Entre toda aquela criançada que estava participando do torneio(138 inscritos), haviam os familiares das crianças. Coloquei familiares no plural pois além de pais e mães, estavam presentes, avós, dindos, tios, primos, padrastos e etc. É muito legal ver o quanto de “família”, uma criança consegue movimentar. Claro que os mais compenetrados nos jogos, eram os pais. Alguns me chamaram a atenção mesmo no pouco tempo que tive para olhar os jogos.

Tinha pai que não queria que o filho de 9 anos ficasse jogando mini-tênis na quadrinha que deixamos montada durante todo o torneio pois poderia se cansar para o próximo jogo. Tinha pai que ficava na beira da quadra(quase dentro)dizendo para o filho respirar fundo e ficar calmo(quando ele mesmo não conseguia). Tinha pai que reclamava do professor do filho pois este não estava passando instruções para a criança(é proibido).Tinha pai(também quase dentro da quadra)que comentava com o filho o erro que ele havia cometido e o que deveria ter sido feito. Tinha pai que contava todos os pontos em voz alta e também dizia se a bola era boa ou fora. Vi até irmãos mais velhos, pedindo para os manos se concentrarem mais.

Como deu para notar, estes adultos acima, estavam um pouco longe do objetivo do torneio que era o das crianças se divertirem e gostarem cada vez mais de estar dentro de uma quadra de tênis. Desta maneira, longe de computadores, televisões e vídeos games, que tanto afugentam nossas crianças do esporte hoje em dia. Claro, ninguém é perfeito e se tratando de um filho, é muito difícil ser completamente racional.

Uma das nossas professoras(também psicopedagoga), uma vez me disse que os pais “erram por amor”. Concordo plenamente, mas acredito que deixar a criança tomar suas próprias decisões(dentro de um ambiente saudável e seguro), também é amar. Se a criança errou na contagem, se fica olhando para fora da quadra, se não marcou corretamente a bola, certamente isto a prejudicará no jogo e no futuro ela entenderá(se for orientada da maneira correta e com carinho)que se não repetir os mesmos erros, a chance de triunfar, será muito maior. Existe amor maior de um pai do que conseguir fazer que seus filhos sejam pessoas independentes, bem resolvidas e que enfrentarão os problemas que a vida apresentar de cabeça erguida? Pois é, esta lição pode iniciar em um simples torneio infantil de tênis.

Sabrina Giusto
Ex-jogadora profissional, uma das coordenadoras da equipe SMS Tênis/Sogipa, participante dos departamentos de capacitação de professores, infanto-juvenil e feminino da CBT.

terça-feira, novembro 21, 2006

Esporte e desenvolvimento humano

Por Fernando Fontoura
20/11/2006

Penso que não há muita discussão sobre o fato do esporte ser um meio para o desenvolvimento humano na área moral. Muito se diz também que o esporte reflete o caráter de uma pessoa e que se eu não conhecer meu adversário no dia-a-dia, ao jogar uma partida com ele, posso levar como prévio julgamento de sua pessoa as atitudes que teve na quadra durante a contenda.

Mas pouco se fala que o contrário também é verdadeiro, ou seja, que se pode mudar comportamentos que afetam o dia-a-dia através do esporte. Estão aí vários projetos socais para ratificar esta afirmativa. Mas esta relação com o esporte não se restringe apenas a projetos sociais. Nós, pessoas que sabemos ler, escrever, temos certo estudo e certa condição econômica, também podemos nos beneficiar deste aspecto esportivo e engendrar mudanças no nosso caráter através do esporte que praticamos.

Como todas as virtudes de uma vida estão presentes no esporte, além de estarem muito mais explicitadas, é questão de aprender a perceber a relação que há entre elas e nossas atitudes no dia-a-dia. A coragem que tem que se ter ao enfrentar alguém melhor tecnicamente; a persistência que tem que se ter ao implantar uma tática que se julga ser a melhor; a disciplina que tem que se ter ao manter as metas vivas na mente; a consistência que tem que se ter para não fugir dos propósitos e sucumbir à primeira dificuldade; a capacidade racional que tem que se ter para analisar os porquês das derrotas e vitórias.

Não há como dissociar as virtudes do esporte das virtudes de levar uma empresa adiante em um mercado competitivo; não há como dissociar as virtudes necessárias para praticar um esporte, seja por competição ou lazer, das virtudes necessárias para ter sucesso profissional na vida.

Porém, as virtudes em si não são nada se não tiverem um fim para alcançar. Exatamente pelo ser humano ser um agente automotivacional em busca de uma meta, em todas as áreas que atua, é que as virtudes se tornam tão importantes, como as ferramentas certas de um carpinteiro que o acompanham em cada lugar que for realizar um trabalho. Mas a mesma maleta de ferramentas, sozinha, sem uma finalidade definida, não terá o mesmo valor.

Guga está colocando suas virtudes em jogo quando tenta voltar ao circuito, assim como um empresário as estaria colocando se estivesse tentando sair do buraco com sua empresa. Mas a pergunta que deveria estar se fazendo Guga não é apenas o que ele quer com essa volta (isso ele já respondeu), mas por que o quer.

Para que colocar todas as virtudes em jogo e desejar o que desejo? É muito bonito ver as pessoas colocando todas suas forças em jogo, dá uma sensação superação, de poder, que elas podem tudo. Mas as virtudes não garantem nada e colocá-las em funcionamento não que dizer que o sucesso esteja garantido. O que determinará mais o sucesso daquilo que se almeja é saber a real natureza daquilo que se quer realizar. É por teimosia ou por algo maior?

Andy Roddick disse certa vez que caiu de produção neste ano porque havia ficado desapontado com tantas partidas perdidas para Federer no ano passado, então, focou exageradamente (teimosia) vencê-lo. Além de não conseguir alcançar sua meta, começou a perder de outros jogadores também. A teimosia afunila a visão e estreita as ações.

Fico feliz por ver Guga voltando à ativa e querendo ser novamente top 10, mas ainda não foi explicitado, pelo menos nas entrevistas dele, o porque de tanta dedicação, ou seja, qual sua verdadeira motivação. Mas na verdade, quem tem que saber essa motivação são apenas duas pessoas: ele mesmo e seu técnico. Como dizia Ayn Rand, filósofa americana: "Se quiser mover um homem, descubra sua motivação".

As virtudes são as ferramentas que colocam o que há de melhor em nós em movimento. Assim como um bom formão será melhor utilizado por alguém que saiba como usá-lo, elas serão muito melhor utilizadas por uma mente que sabe pensar.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Resultados do 5º LEXMARK

Em dia muito gostoso, quatro excelentes jogos definiram os campeões do 5º Torneio Lexmark.
Todos os jogos foram decididos no terceiro set, em super tie break, mostrando o equilíbrio e o excelente nível técnico das categorias.
Durante a semana estaremos colocando as fotos e contando algumas situações que aconteceram durante o torneio.
CLASSE A
CAMPEÃO - RODRIGO FONSECA
VICE- LÚCIO MENEZES

CLASSE B
CAMPEÃO - LÚCIO HENRIQUE MENEZES
VICE - MATHEUS SANTA ANA

CLASSE C
CAMPEÃO - GABRIEL MENEZES
VICE - JOÃO ADRIANO

FEMININO
CAMPEÃ - VALÉRIA MENEZES
VICE - LARISSA MENEZES